É um caminho sem volta a separação dos resíduos que usamos em casa ou no trabalho. Precisamos reduzir a vida útil dos aterros sanitários, mas também gerar emprego e renda para evitar desperdícios na economia. É a maneira de fazer o dinheiro circular, garantir nossas reservas naturais e preservar o meio ambiente. Várias empresas já entraram nessa realidade e conseguem atender as questões ambientais, mas também atrair os clientes com incentivos financeiros para os resíduos que antes iriam parar no lixo.
Uma rede de supermercados de Campos dos Goytacazes, o interior do Rio de Janeiro, criou uma “Estação de Reciclagem” que funciona no estacionamento, no bairro Tarcício Miranda. As pessoas trocam resíduos por cashback, que em bom português quer dizer: dinheiro de volta. O consumidor recebe parte do dinheiro que gastou de volta, mas tudo vai para uma carteira digital, que pode ser usada depois na compra de produtos em todas as lojas da rede de supermercados.
Garrafas pet, outras garrafas, vidro, muitos tipos de plásticos, papel, papelão, latas, entre outros itens. Todos esses materiais podem ser trocados. O pagamento da reciclagem funciona no peso, na estação o kg do material pode variar de R$ 0,15 centavos até R$ 2,50. Essa variação vai depender do tipo de resíduo.
Confira a matéria completa que saiu no Balanço Geral:
Plástico no mundo
A produção de plástico cresceu demais nas últimas décadas, principalmente plásticos de uso único, mas a reciclagem desses resíduos está longe do ideal. O fim da linha desses materiais são os oceanos. O caminho é esse: a maioria vem do chão, vento e chuva arrastam esses materiais para bueiros, que caem nos rios e desaguam no mar. A vida marinha pode ficar presa no plástico ou achar que é comida, ele também pode liberar toxinas na água, sem falar do problema climático, até porque a gente sabe que boa parte dos produtos plásticos é feita de combustíveis fósseis. O plástico representa 85% dos resíduos que chegam aos oceanos e a expectativa é que esse volume triplique nos próximos anos.
