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Puket transforma meias velhas em cobertores para moradores de rua

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A iniciativa Meias do Bem, criada pela marca de pijamas e acessórios Puket, uniu a necessidade de oferecer proteção para pessoas em situação de rua no inverno com a reutilização de resíduos. Por meio do recolhimento de meias velhas, a empresa realiza a reciclagem e fabrica cobertores novinhos, que são entregues a instituições e moradores de rua.
A proposta, que nasceu em 2013, arrecada meias de algodão, cedidas pelos clientes, nas cerca de 160 lojas da marca no país. Os itens são triturados, desfiados e compactados. Logo depois são confeccionados e transformados em cobertas. De acordo com o Conexão Planeta, são necessários 40 pares para se fabricar um cobertor.

“Quem nunca perdeu um pé de meia ou ficou apenas com uma furada na gaveta sem saber o que fazer? Nós encontramos uma utilidade e preenchemos uma lacuna social ajudando a fazer o bem a milhares de pessoas”, conta Luiz Yada, Analista de Trade Marketing ao Ciclo Vivo. Com responsabilidade humanitária e ambiental, a ação até o momento já recolheu mais de 40 toneladas de peças antigas, usadas ou sem par, que se tornaram 40 mil cobertas. Junto com as mantas, pares de meias novas também são doados. Além de ajudar quem não teria outras condições para se esquentar nos dias frios, a medida já evitou que 30 mil toneladas de refugos têxteis chegassem aos aterros sanitários.

Para contribuir é bem fácil: basta entregar as peças em uma loja da Puket em qualquer época do ano. Confira aqui o estabelecimento mais próximo de você. O projeto não aceita meias sociais e meias-calças por serem feitas em um tecido que não pode ser reciclado da mesma maneira que as de algodão.

“Cada loja da Puket é um ponto de coleta: basta levar as suas meias velhas para que sejam transformadas em esperança! Menos lixo, mais consciência, mais amor!”, explica Yada ao site.

Indústrua da moda e meio ambiente

A indústria da moda responde a 8 ou 10% da emissão de gases do efeito estufa, de acordo com parecer das Nações Unidas, ficando atrás apenas das indústrias de petróleo e gás.
Recentemente, algumas das maiores ONGs ambientais da Europa uniram forças para exigir o fim do que ficou conhecido como fast fashion na indústria têxtil.

O grupo revelou que além de rejeitar uma série de acordos propostos pelas companhias e governos, ainda pediu aos representantes da União Europeia a responsabilização das grandes marcas por sua contribuição para a poluição global.

As medidas propostas incluem padrões mínimos de quanto tempo as roupas devem durar, exige regras urgentes para os produtos químicos utilizados na indústria da moda e medidas para combater seus danos ambientais e sociais.

Fontes: Ciclo Vivo, Hypeness, Conexão Planeta e Reciclasampa
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