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Pesquisas da Ufes contribuem para o reconhecimento da geodiversidade do ES

Trabalhos realizados por estudantes resultaram na produção de mapas geológicos

Estudos desenvolvidos pela Ufes em costões rochosos e monumentos naturais do Espírito Santo têm contribuído para o reconhecimento da geodiversidade capixaba. Os trabalhos, realizados por estudantes finalistas do curso de Geologia da Ufes nos últimos seis anos, resultaram na produção de mapas geológicos de detalhe e no cadastro de cinco sítios geológicos capixabas em um sistema nacional do segmento.

Os Pontões Capixabas, o Frade e a Freira, o Pico do Forno Grande, os Poços Amarelos do Parque Estadual Forno Grande e a Gruta do Limoeiro foram incluídos no Sistema de Cadastro e Avaliação de Sítios Geológicos (Geossit), plataforma de uso público destinada ao inventário, qualificação e à avaliação quantitativa de geossítios e de sítios da geodiversidade em nível nacional. Inventariar um geossítio é o primeiro passo para um projeto com o objetivo de conservar o patrimônio geológico.

“Uma determinada região com limites definidos deve ser escolhida, e nela são desenvolvidas as atividades de campo para a identificação e descrição de sua geodiversidade, o que possibilita a caracterização de locais com aspectos únicos que podem ser considerados como geopatrimônio”, explicou Paulo Fortes, professor do curso de Geologia da Ufes e orientador das pesquisas.

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Mapas geológicos

Além das atividades de campo, os pesquisadores trabalharam com a produção de mapas geológicos de detalhe, em escalas 1:20.000 e 1:2.000. De acordo com Fortes, a existência de uma cartografia geológica estadual disponibilizada pelo Serviço Geológico do Brasil/Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (SGB/CPRM) colaborou para a confecção desses mapas. “A cartografia geológica em nível estadual, antes disponível na escala de 1:1.000.000, foi significativamente melhorada com o Mapa Geológico do Espírito Santo na escala de 1:400.000 publicado pelo SGB/CPRM em 2013”, conta.

Entretanto, “a cartografia geológica em escala de detalhe contribuiu para o melhor entendimento da evolução geológica na área de estudo, ao serem definidas as relações de contato entre os diferentes tipos de rochas associadas a diferentes unidades de mapeamento”, explica o professor.

 

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