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Parque Estadual Lagoa do Açu é sinônimo de preservação no interior do RJ

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O Parque Estadual Lagoa do Açu fica nos limites de Campos e São João da Barra, no Norte Fluminense. A unidade de conservação foi fundada há 11 anos com essa preocupação: de proteger a vegetação da região. Um lugar repleto de belas paisagens e muito conhecimento científico. Além disso, o conhecimento é compartilhado já que o lugar é aberto a visitação.

A sede funciona na avenida principal do distrito de Farol de São Thomé, em Campos dos Goytacazes. É uma casa alugada até a definitiva ficar pronta. O espaço conta um pouco o que o visitante vai ver dentro do parque. Os animais taxidermizados ou empalhados, ficam em exposição permanente, todos foram encontrados atropelados na região. O visitante também encontra fotografias de aves, algumas que são encontradas apenas aqui, além disso, algumas espécies de cobras.O espaço funciona como um ponto de apoio para receber alunos, antes da visitação nas trilhas do parque.
O PELAG como também é chamado tem 14 km de orla, um trecho que compreende o bairro do Xexé, em Farol até a Barra do Açu, em São João da Barra. Atividades esportivas são permitidas, os surfistas procuram muito a praia por contas das ondas, que nunca decepcionam. Só que infelizmente muitas pessoas que frequentam insistem em andar de carro na areia. O que é um perigo para as tartarugas que precisam desse refúgio no período de desova.Outro problema no trecho são as árvores invasoras, a casuarina por exemplo, está por todo canto, só que ela não deixa a vegetação rasteira, que é conhecida por ser fixadora de dunas, nascer. As árvores acabam fazendo sombras e esse não é o único problema, animais como cavalos e cabritos também entram na praia e comem toda vegetação de restinga.

Patrimônio Campista

Dentro da Unidade de Conservação também está um patrimônio campista: o farolzinho. Ele foi construído em 1882, fica em uma estrada de terra batida que faz ligação entre Campos e São João da Barra. O monumento tá bem na curva do mapa do Brasil, que em algumas edições consta Cabo de São Thomé.

Já existe a localização do lugar que será a nova sede, o local chegou a ser um restaurante e fica em um ponto estratégico, bem ás margens da Lagoa do Açu.”Um grande desafio que está sendo resolvido a questão da sede, quando foi criado o Parque era uma salinha cedido pela prefeitura e hoje é uma casa alugada, agora essa área já foi desapropriada e tem o projeto em andamento para construção de uma sede aqui”, explica Samir Mansur Santos, Gestor da Unidade.

Para explorar melhor o parque, uma dica é fazer um passeio de barco pela Lagoa do Açu, paisagens perfeitas e que mesclam com o silêncio da natureza. Dentro da unidade de conservação, existe três tipos de mangues bem preservados, são sete quilômetros de extensão as margens da lagoa. Os mangues são berçarios naturais da fauna, flora e de uma diversidade de espécies.
A restinga é um bioma singular, ameaçado de extinção, está muito fragmentado em todo país. Essa é uma das áreas mais preservadas do estado. É possível unir preservação e comunidade. O Parque é aberto a visitação, mas importante dizer que não pode caçar e nem pescar. A visita é para contemplar, respeitar e se apaixonar.

Acompanhe a matéria que o Rota Verde fez mostrando as belezas do Parque Estadual da Lagoa do Açu:

Agende sua visita no PELAG:

O Parque sempre recebe visita de estudantes para conhecer a área, basta agendar a visita pelo email:
educacaoambientalpelag@gmail.com

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