O projeto “Caparaó Reciclagem e Rota Verde nas Escolas” esteve nesta quinta-feira, 16, no Colégio Estadual Coronel João Batista de Paula Barreto, no distrito de Goytacazes, em Campos. Durante quarenta minutos, a jornalista e gestora ambiental, Andresa Alcoforado, falou da importância da mudança de hábitos para a redução de impactos ambientais, além disso, explicou como funciona a reciclagem de resíduos eletrônicos e também, da informação como ferramenta de mudança.
“Converso com os alunos sobre as questões ambientais urgentes, de como tudo está interligado e somos responsáveis pelos nossos resíduos. Despertar esse sentimento nos jovens é importante, porque não é apenas uma questão de preservação, mas estamos falando que a reciclagem gera emprego e renda, milhares de pessoas dependem disso no nosso país. Tem muito resíduo sendo jogado em lixo comum”, explica Andresa.
O Colégio Estadual vem fazendo um trabalho com foco na sustentabilidade, com a professora de biologia Tatiana Andrade com a produção de horta, práticas de compostagem,entre outros assuntos, com foco na mudança de hábitos dos estudantes. A escola é uma das mais importantes da baixada campista, tendo mais de mil estudantes matriculados.
“Temos várias iniciativas de fazer o descarte adequado dos resíduos, já separamos para reciclagem, vamos implementar a compostagem na horta, com a produção do adubo produzido será direcionando para a própria horta da escola. Os alunos tem contato com essas iniciativas utiliza essas ferramentas para ensinar ciência, física, quimica e biologia. Aos poucos vamos ter aqui um ponto para coleta de vários resíduos reciclados, inclusive óleo e eletrônicos”. afirma a professora Tatiana.
Interação com a comunidade
A exemplo do que é feito em outras escolas, o Colégio Estadual de Goytacazes, quer que a família também tenha acesso as informações ambientais, participando de eventos e feiras que serão feitas pela instituição. “A gente começa trabalhando com os alunos, mas entende que eles também vão divulgar esses conhecimentos nas famílias. Nós pensamos também, em fazer oficinas com a comunidade escolar, feiras abertas ao público, para que todos entendam o que fazemos aqui na escola. Principalmente a importância de direcionar os resíduos corretos, para cooperativa de catadores, proporcionando renda e dignidade”, conta Tatiana.
