Uma gincana com cunho ambiental e social. Foi o que aconteceu no Liceu de Humanidades de Campos, na última sexta-feira 15, entre alunos do primeiro ano do ensino médio da escola estadual. A instituição desde o ano passado, vem se tornando referência quando o assunto é a educação ambiental. Ecopontos foram colocados na escola para fazer o recolhimento de vários itens, desde plástico, passando por lixo eletrônico até esponjas, depois esses materiais são destinados a empresas que trabalham com reciclagem. A ação valoriza o comércio local e o mais importante, mostra aos estudantes que temos o dever de cuidar do meio ambiente.
“Essa ação vai ser feita na escola progressivamente, nós prepaparamos um projeto onde alguns professores estão envolvidos trabalhando com estudantes do nono e do primeiro ano do ensino médio. Nesse processo de conscientização sobre a questão ambiental, de que tudo que nós vamos descartar no lixo pode ser reciclado ou reutilizado, e a natureza agradece. Os alunos levam essas informações para as famílias e isso funciona como uma onda e vai crescendo”, explica uma das diretoras do Liceu de Humanidades de Campos, Angélica Dias, que garante que a escola está caminhando para se destacar em sustentabilidade.
Desde o ano passado, o Rota Verde informa sobre as ações, entrevista professores e estudantes, na certeza que quanto mais divulgarmos essas boas notícias, novas escolas também vão se sentir inspiradas com esse papel social tão importante. A expectativa é que mais empresas se unam a ideia, para discutir ações sustentáveis para o município de Campos e também de toda região Norte Fluminense.
A Caparaó Reciclagem que é uma das parceiras, especializada em recolhimento de resíduo eletrônico, vem acompanhando de perto o trabalho dos estudantes, inclusive uma visita foi feita na empresa para mostrar todo o processo de reciclagem. Com a gincana, os alunos arrecadaram 328,25 kg de resíduos eletrônicos, parte desse material se chama pós-garimpo de eletrônicos, que são eletrodomésticos e outros materiais composto de plástico, que atualmente a empresa e a única da região que consegue dar a destinação correta para esses materiais.
Acompanhe a entrevista da diretora nas nossas redes sociais:
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