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Estudantes da Ufes participam de expedição científica na Bacia de Santos

Composta por 19 pessoas, equipe chegará ao Rio de Janeiro no próximo dia 21

Um grupo de cinco estudantes da Ufes está a bordo do navio de pesquisa RV Vital de Oliveira, num cruzeiro que partiu do Porto de Santos no dia 6 de dezembro com o objetivo de investigar o ambiente do mar profundo na Bacia de Santos, no litoral paulista. Daniela Gaurisas, doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal (PPGBan), Fernanda Alves, Paula Depulpo e Ana Lara Flores dos Santos, do curso de Oceanografia, e João Vitor Rodrigues, do curso de Ciências Biológicas, integram a equipe de cientistas marinhos brasileiros do projeto iAtlantic, que está realizando a expedição BR10.

Em 17 dias, os cientistas vão pesquisar o terreno, hábitats e ecossistemas do fundo do mar nessa região, financiados pela Marinha do Brasil, pela Petrobras e pela Comissão Europeia. “Nossos alunos estão pesquisando o efeito do aquecimento dos oceanos nas comunidades marinhas de alta profundidade”, afirma o professor do Departamento de Oceanografia Ângelo Bernardino, referindo-se ao grupo da Ufes. Bernardino coordena o projeto iAtlantic no Espírito Santo, que conta com financiamento da União Europeia e da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes).

A expedição BR10, que chegará ao Rio de Janeiro no próximo dia 21, é composta por 19 pessoas, lideradas por Angel Perez, da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), e Halesio Barros Neto, da Petrobras. Participam, além dos estudantes da Ufes, universitários da Univali, da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O cruzeiro se concentrará em atividades de amostragem dentro de uma caixa na Bacia de Santos, que abrange a quebra da plataforma e um terraço de encosta superior. Conforme divulgado pelo projeto, “evidências sugerem que a área pode conter comunidades de corais de águas frias e processos biogeoquímicos que sustentaram, no passado, capturas valiosas de espécies comerciais de águas profundas, incluindo caranguejos, camarões e peixes marinhos”.

A exploração na área de estudo incluirá sondagem multifeixe e uma sequência de perfis de imagem usando um sistema de câmera de reboque em profundidades de água de 200 a 800 metros.

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Diário de bordo

Conforme publicado no blog dos expedicionários, já na quarta-feira, 7 de dezembro, começaram os trabalhos na área de estudo mais profunda (mil metros) para coletar amostras de sedimentos de núcleo de caixa. Na quinta-feira, 8 de dezembro, foi feito o mapeamento do fundo do mar usando ecossonda multifeixe, em profundidades de água entre 800 e 700 metros. Os trabalhos continuam no fundo do mar.

Com informações e foto do site iAtlantic

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