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Alunos do IFF Maricá criam ecossistemas autossustentáveis para estudar equilíbrio ambiental

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Estudantes do 1º ano do Curso Técnico em Meio Ambiente do Instituto Federal Fluminense (IFF) Campus Avançado Maricá concluíram, esta semana, a primeira etapa de um desafio que terá, ao todo, um ano de duração. Trata-se do desenvolvimento de ecossistemas autossustentáveis em potes de vidro vedados, que terão seu crescimento reavaliado em novembro de 2024, nas aulas de Biologia do professor e diretor-geral do campus, Emerson Brum Bittencourt.

A atividade teve início há algumas semanas, quando os grupos montaram os trabalhos — também conhecidos como terrários —, usando terra, pedras, cascalho e diferentes espécies de plantas, além de alguns adornos, em recipientes úmidos e sem abertura para a entrada de ar. O acompanhamento inicial foi feito em casa e, agora, os ecossistemas ficarão armazenados no campus, junto com os relatórios dos grupos.

“Esse projeto é uma análise em tempo real de como um ecossistema se comporta, entendendo que um ecossistema, independentemente da escala em que exista, tem sempre seus recursos finitos. Fazemos o acompanhamento exatamente para perceber em quais condições há o equilíbrio e desenvolvimento das espécies”, explica o professor Emerson.

Recentemente, em outubro deste ano, foi a vez de os estudantes que elaboraram os projetos em 2023 receberem de volta seus recipientes.

“Muitos alunos ficaram até espantados com os resultados. Alguns ecossistemas se desenvolveram muito bem, enquanto outros acabaram não sobrevivendo, e o mais importante é que os próprios autores dos trabalhos conseguem perceber quais foram seus erros e acertos na execução. Isso é importante, inclusive, ao pensarmos nas disciplinas técnicas, por exemplo quando trabalhamos sobre análise de recuperação de áreas degradadas”, destaca o professor.

Aluna da turma 1A de Meio Ambiente, Ana Carolina da Rocha Pereira fez a entrega de seu minijardim nesta quinta-feira, 16 de novembro, com a expectativa que dê tudo certo nos próximos 12 meses de desenvolvimento do trabalho.

“Eu adorei fazer esse projeto, principalmente pelo conhecimento que estamos tendo sobre o desenvolvimento de um ecossistema sem que haja qualquer interferência externa, sem entrada de ar ou água. Nesses primeiros dias, em que fizemos o acompanhamento de casa, achei que não daria certo. Mas elas sobreviveram, e a expectativa agora é de que dê tudo certo”, conta Ana Carolina.

Fonte: IFF
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