Devido à pandemia, o evento será em 21 de setembro, Dia da Árvore
As atividades da Semana Alusiva ao Dia Mundial do Meio Ambiente, incluindo a 9ª Mostra de Vídeos Curtas Ambiental com o tema “Queimadas e suas consequências”, foram adiadas e serão realizadas em 21 de setembro, Dia da Árvore. O adiamento deveu-se ao fator de risco alto para o contágio da COVID-19, no qual o município de Guaçuí ora está inserido. “No momento, Guaçuí permanece em risco alto para contágio de COVID-19 e as aulas presenciais estão suspensas nas escolas públicas estaduais e municipais. Como a participação dos alunos é essencial para a realização da Mostra, foi preciso adiar o evento e essa decisão foi tomada a partir de entendimentos entre a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam) e a Secretaria Municipal de Educação”, diz o secretário de Meio Ambiente de Guaçuí, Roberto Martins.
Dessa forma, a programação da Semana Alusiva ao Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho) foi transferida para a Semana Alusiva ao Dia da Árvore (21 de setembro), incluindo a 9ª Edição da Mostra de Vídeos. “O objetivo principal da transferência de data foi evitar o contágio da doença, preservando a saúde dos alunos, professores e colaboradores que participam direta e indiretamente das gravações, bem como manter a organização e a qualidade do evento”, ressalta Martins.
O secretário destaca que o tema da Mostra – “Queimadas e suas consequências” – foi escolhido por meio de participação popular, o que ficou acertado em reunião realizada no dia 2 de março entre equipes da Semmam e da Secretaria de Educação.
Para Martins, oferecer à população a oportunidade de se manifestar a respeito do tema da Mostra é uma maneira de levar aos moradores o exercício da cidadania. “Além disso, essa forma democrática de escolha do tema dá maior legitimidade ao evento”, arremata o secretário, acrescentando que foram também ouvidos membros do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente.
A ideia central da Mostra de Vídeos Curtas Ambiental é trazer temas relacionados a questões ambientais, numa abordagem de situações vivenciadas no cotidiano da população. O evento envolve, em média, cerca de 210 alunos e professores, além de mais de dois mil alunos assistentes.
Chamado de “Oscar do Meio Ambiente” por Martins, a Mostra de Vídeos Curtas Ambiental faz parte das ações oficiais alusivas à Semana Mundial do Meio Ambiente.
O Projeto tem forte viés educativo, levando-se em conta as reflexões que gera e as transformações positivas que traz para a vida dos participantes.
A Mostra já foi vencedora de prêmios, entre eles a Mostra Nacional – Circuito Tela Verde, Prêmio Ecologia (TV Vitória/Seama) e Prêmio Biguá da TV Gazeta Sul, além de ter alcançado a primeira colocação no Prêmio Boas Práticas Gerson Camata, categoria Cidade para as Pessoas, promovido pela Associação dos Municípios do Espírito Santo (Amunes) em 2019.
Uma das novidades deste ano é contar com a participação de uma escola convidada do município de Alegre, com o objetivo de conhecer e implantar o projeto naquela cidade.
A Mostra Curtas Vídeos Ambiental acontece desde 2013 e já trabalhou os seguintes temas:
2013 – Coleta Seletiva: o futuro a gente limpa agora!
2014 – Resíduos Sólidos: Lixo! E eu com isso?
2015 – Água: a sede que seca
2016 – Plano Municipal do Saneamento Básico: reconhecendo o presente para sanear o futuro
2017 – Mata Atlântica: o futuro em suas mãos
2018 – Animais silvestres: preservar é responsabilidade de todos
2019 – Coleta Seletiva: recicle seu lixo e suas atitudes
2020 – Pandemia: o novo Coronavírus e suas implicações nos contextos socioeconômico e ambiental.
2021 – Queimadas e suas consequências.
O Brasil encerrou 2020 com o maior número de focos de queimadas em uma década, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). No ano passado, o país registrou 222.798 focos, contra 197.632 em 2019, um aumento de 12,7%. Os números só ficam atrás do recorde de 2010, quando o país registrou cerca de 319 mil focos.
Os prejuízos causados pelas queimadas são muitos, tais como:
* Redução da biodiversidade
* Favorecimento de erosões devido à retirada da cobertura vegetal
* Favorecimento de formação de voçorocas (buracos de erosão)
* Aumento do pH do solo
* Piora da qualidade do ar devido à fumaça
* Destruição de microrganismos do solo
* Redução do teor de matéria orgânica no solo
* Redução da capacidade de infiltração de água no solo
* Menor reabastecimento do lençol freático
* Aumento da concentração de CO2 na atmosfera
* Perca de umidade do solo
* Aumento de erosões e outros processos que degradam o solo
* Aumento de dióxido de carbono na atmosfera
* Poluição de rios e suas nascentes por meio das cinzas, transportadas para o leito dos rios nas primeiras chuvas
* Destruição de habitat etc.
Fonte: Secretaria de Meio Ambiente Guaçuí
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