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Bambi, é você? No dia 3 de maio, a equipe do Parque Estadual da Pedra Selada, localizado no município de Resende, no Sul Fluminense, foi surpreendida por um morador local que entregou um filhote de veado-catingueiro (Mazama gouazoubira). Por meio dos seus guarda-parques, o órgão ambiental estadual resgatou o animal que mais tarde seria liberado novamente na natureza.
Segundo relatos, o jovem cervo estava sendo perseguido por cachorros e estava encurralado em um barranco, perdido da mãe. Após ser examinado, foi verificado que o animal estava em boas condições de saúde. A equipe retornou ao local do resgate para avaliação e após algumas horas de busca encontrou a mãe e logo em seguida realizou a soltura na natureza.
“Um resgate fofo desses é de encher o peito de orgulho. Nossa equipe de guarda-parques é altamente preparada para auxiliar no bem estar da nossa fauna silvestre e garantir que esses animais estejam no seu devido lugar: na natureza”, afirmou o vice-governador e secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Thiago Pampolha.
“A equipe avaliou o animal e concluiu que não tinham ferimentos e retornou rapidamente para o local do resgate, que é um fragmento de vegetação onde esses animais costumam frequentar. Após algumas horas com o filhote contido em uma caixa de transporte, foi possível avistar a mãe no mesmo local relatado pelo morador e promover soltura do mesmo”, completou o gestor do parque Gabriel Landim.
O veado-catingueiro, também conhecido como veado-mateiro ou veado-grande, é uma espécie encontrada em grande parte da América do Sul, em países como Brasil, Paraguai, Uruguai, Argentina e Bolívia. Seus hábitos podem ser principalmente crepuscular e noturno, o que significa que ele é mais ativo no início da manhã e no final da tarde, bem como durante à noite. Durante o dia, costumam descansar em áreas sombreadas ou na vegetação densa. São animais solitários e territorialistas, marcando seu território com urina e fezes. São ágeis e rápidos, podendo correr em velocidades de até 50 km/h.
Uma das maiores cadeias de montanhas do sudeste brasileiro com uma área de 8.036,62 hectares, o Parque Estadual da Pedra Selada abriga remanescentes expressivos de floresta primária e diversas espécies da fauna e flora nativas ameaçadas de extinção, áreas de interesse arqueológico, histórico, científico, paisagístico e cultural. Além de monumentos geológicos, representados pelo grupo de picos que compõem a Pedra Selada. Tem como objetivo proteger e preservar populações de animais e plantas nativas e oferecer refúgio para espécies migratórias, raras, vulneráveis, endêmicas e ameaçadas d e extinção da fauna e flora nativas.
O parque tem entrada gratuita de segunda a domingo, das 8h às 17h.
Fonte: Assessoria INEA
