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Educação Ambiental na escola tem feito a diferença

“Em Campos, escolas estaduais e também universidades, aderiram a campanhas de recolhimento de lixo eletrônico e mobilizaram a comunidade”

Não há jeito melhor de ensinar a não ser pelo exemplo, talvez é até difícil estabelecer um autor para essa frase, mas na vida tem sido assim desde que mundo é mundo. Fica mais fácil copiar boas ações, do que muitas vezes cobrar na teoria, até porque a prática consegue transformar e na Educação Ambiental não há dúvidas que funciona. Professoras de duas escolas estaduais de Campos dos Goytacazes, Liceu de Humanidades e Colégio João Pessoa deixaram as quatro paredes da sala para estimular os alunos a coleta de resíduos, as duas ações aconteceram neste mês de novembro, a primeira ideia foram os eletrônicos, aos poucos, outros materiais foram contemplados. O que além de gerar renda para os estudantes, estimulou novos hábitos nas instituições.

No Colégio João Pessoa, no bairro Santo Amaro, o projeto partiu das professoras Aline e Verônica, as ações foram estimuladas quando elas notaram que os estudantes não tinham ideia do que fazer com resíduos, também não sabiam de toda cadeia de logística reversa que existia no processo.

“A gente vem desde o início do ano trabalhando essa reciclagem com eles, mostrando que as coisas precisam ter um destino certo. Foi um trabalho feito com seis turmas, além das garrafas plásticas, os estudantes coletaram também lixo eletrônico e óleo de cozinha. Inclusive mães adoraram a ideia e enviaram várias coisas que estavam tomando espaços em casa, a gente trabalha isso com terceiro ano na matéria de ecologia e deu muito certo”, conta Verônica Rodrigues Lanes, professora de biologia.

Já na Escola Liceu de Humanidades, um dos mais tradicionais no Norte Fluminense, a coleta aconteceu em forma de gincana, a disputa animada rendeu muitos quilos de materiais reciclados, além de trabalhar a consciência ambiental, os alunos venderam os materiais e aprenderam um pouco mais sobre a geração de renda que vem da reciclagem.

“Nós fizemos um trabalho com todo o terceiro ano do ensino médio da escola, além de garrafas de plástico e equipamentos eletrônicos, vários tipos de materiais foram arrecadados. Eles acabavam por jogar esses materiais no lixo comum, tinham pouco conhecimento sobre isso, exatamente por isso, que resolvemos ampliar essa divulgação nas escolas. A gincana foi também focada no social com o recolhimento de ração para animais em abrigos e também, alimentos para famílias precisando desse apoio”, explica a professora de Química, Aline Escocard Siqueira.

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Parceria com empresa

A coleta de resíduo eletrônico só aconteceu de fato porque as professoras encontraram uma empresa que dava a destinação correta, com licença ambiental e atendendo todos os quesitos legais na cidade, a Caparaó Reciclagem. A Gestora Ambiental da empresa, Andresa Alcoforado, foi contatada desde que o projeto surgiu e orientou os professores como seria a execução ideal das ações.
“Gostamos de estimular a educação ambiental como um todo, nossa empresa sempre oferece palestras e coletores para instituições e escolas. O importante é ampliar a divulgação sobre reciclagem que ainda é pequena, infelizmente existem muitos materiais que poderiam ser reciclados, mas estão sendo jogados em lixo comum e acabam em aterros. Esse problema sério tem sido mostrando com frequência por pesquisadores, inclusive a Firjan, recentemente revelou dados que existe o aterro de muitos materiais no Rio de Janeiro, deixando de gerar emprego e renda no estado”, afirma a Gestora Ambiental.

Pontos de Coletas em IFFs

Coletores de lixo eletrônico foram colocados durante esse mês de novembro nos IFFs do Centro e também de Guarus, em Campos. A ideia também foi estimular servidores e estudantes, para uma destinação correta durante eventos como o CONEPE e a Semana da Engenharia. Além disso, todos os materiais coletados e o perfil das pessoas que estão mudando esses hábitos, vão fazer parte de uma pesquisa de pós-gradução de duas estudantes, do curso Energia, Sustentabilidade e Meio Ambiente, do IFF de Itaboraí.

Destine seu eletrônico:

Caparaó Reciclagem
Avenida Silvio Bastos Tavres, 116- Parque Leopoldina
De Segunda a sexta-feira de 7h30 ás 17h30min. Sábados de 8h a 12h.
Mais informações: 22 99945 2060
@caparaoreciclagem
caparaoreciclagem@gmail.com

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