Pesquisar

Bugios serão soltos no Parque Nacional da Tijuca

bugios soltos em niteroi

Uma família de oito primatas da espécie bugio (Alouatta guaribas) será reintroduzida na natureza. Abrigados no Centro de Primatologia do Rio de Janeiro (CPRJ) que é administrado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), os animais foram levados, na última terça-feira (11/4), para o Parque Nacional da Tijuca, na zona norte do Rio, onde passarão por um processo de adaptação antes de serem soltos na unidade de conservação. A iniciativa é do Inea, do Projeto Refauna e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Um casal de bugios foi resgatado, em 2015, e levado para o CPRJ onde foi assistido. Nesse período, eles tiveram seis filhotes. Agora, toda a família será reintroduzida na natureza nos próximos meses, após passar por adaptação.

 

ANÚNCIO

“Após a adaptação, esses primatas serão reintroduzidos na natureza enriquecendo ainda mais a nossa biodiversidade. O CPRJ teve um papel importante nesse trabalho porque os acolheu e lhe deu toda a assistência necessária”, ressaltou o presidente do Inea, Philipe Campello.

“O nosso objetivo, aqui no CPRJ, é criar e reproduzir espécies ameaçadas de extinção e também contribuir com as pesquisas, aumentando o conhecimento científico”, ressaltou a médica-veterinária do CPRJ, Silvia Bahadian.

O Centro de Primatologia do Rio de Janeiro dedica-se ao estudo e à conservação de primatas. Idealizado pelo primatólogo e conservacionista Adelmar Faria Coimbra Filho, o CPRJ foi a primeira instituição nacional voltada prioritariamente para a preservação do patrimônio primatológico brasileiro. Foi inaugurado em 1979 sob a tutela da antiga Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema), hoje, Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Atualmente, o CPRJ é gerido pelo primatólogo, Alcides Pissinatti.

O CPRJ tem como principal objetivo assegurar a continuidade das espécies, por meio de um banco genético que visa dar suporte às colônias de primatas brasileiros. O centro cria somente primatas de espécies nativas do Brasil, com atenção especial para aquelas sob algum risco de ameaça de extinção.

São mantidos em cativeiro cerca de 340 primatas de 31 espécies (além de alguns híbridos) com a finalidade principal de reprodução e recuperação das populações nativas.

 

FONTE: INEA

3 respostas

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

ANÚNCIOS