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Uma arte sustentável que usa o que os olhos não consegue enxergar para se tornar belo. Essa é a técnica usada pelo artista Regis Bazani, paulista, que mora na região do Caparaó, em Guaçuí, há quase seis anos. Ele trabalha com arte gráfica há 22 anos, mas é na arte plástica que Regis sente paixão, já são 15 anos criando peças e encantando com os trabalhos.
A forma de olhar o mundo foi sempre assim: leve. Em Santos, no interior de São Paulo, já montou uma mostra sustentável e tenta replicar também essa ideia no interior do Espírito Santo. Regis sente que as pessoas precisam se abrir mais para arte, de todas as maneiras e com vários olhares.
“O mercado da arte é dificil, minhas peças são vendidas entre R$500 a R$ 1000, mas a valorização dos trabalhos conceituais deveria ser bem maior. Arte é criatividade, somos todos experimentalistas”, afirma Regis.
O artista confessa que sempre sonhou em ser um artista plástico profissional, sempre usou o pouco que tinha para fazer diferença e criar. “Eu trabalho com poucas condições, fui usando as coisas que apareciam, aprendendo a recuperar as coisas, tinha madeira, ferro e me faltava pincel, mas isso nunca me limitou”, destaca Regis.
O mundo está cada vez mais sustentável, precisamos reutilizar ou resignificar as coisas, para evitar a produção de mais resíduos, a arte sustentável ajuda nisso. “Eu gosto de usar a palavra desfunção, um exemplo é o quadrinho, já que a função do quadrinho não existe mais, eu gosto de fazer as coisas e mudar o formato. A gente tem muito material para fazer coisas bonitas, na verdade ela é profunda, muitos artistas usam coisas industrializadas, no mundo de hoje, o artista deveria parar de usar coisa industrializada”, finaliza o artista plástico.
Confira a entrevista com Regis Basani: https://youtu.be/cz8xEKOGkjY
Para adquirir as obras do artista entre em contato pelo telefone 28 99958-0609
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