O ano 2023 é um dos anos mais quentes já registrados, com ondas de calor no mundo todo. E a pergunta é: Será que os próximos anos serão piores? Os pesquisadores falam que o super “el niño” e o aquecimento global são apontados como as principais causas dessas mudanças de temperaturas. Nas últimas semanas, o Instituto Nacional de Metereologia, colocou 15 estados em alerta vermelho para onda de calor, o fenômeno meteorológico é considerado de intensidade excepcional. Uma união de impactos ambientais, sem falar das questões naturais do planeta, que vem alterando nossas rotinas.
A terra está ficando mais quente, parte é mesmo culpa do aquecimento global, a forma com que o homem trata o lugar que vive, principalmente com a emissão de gases, mas também existem as questões naturais da terra. A ciência já tinha essa previsão de temperaturas mais altas. Cinco graus nas temperaturas médias em algumas cidades, outras esse aumento foi bem maior. As cidades cresceram sem planejamento, o asfalto das vias só deixa a sensação térmica pior, se tivéssemos mais árvores o conforto térmico seria outro.
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ONU faz alertas
As altas temperaturas observadas em diversas partes do planeta podem ficar ainda mais extremas, podendo chegar a quase 3 graus Celsius (ºC) acima da temperatura observada no período pré-industrial. De acordo com o Relatório Anual de Lacuna de Emissões 2023, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), as metas previstas no Acordo de Paris estão cada vez mais difíceis de serem alcançadas.
Para se atingir o limite de aquecimento do planeta em 1,5ºC, conforme prevê o Acordo de Paris, acordo, seria necessário reduzir em 42% as emissões de gases de efeito estufa até o ano de 2030. Se a redução for de 28%, o aquecimento global chegaria a 2ºC. O problema, segundo os dados divulgados nesta segunda-feira (20), é que em vez de baixar, as emissões globais aumentaram 1,2% de 2021 a 2022, “atingindo um novo recorde de 57,4 gigatoneladas de Dióxido de Carbono”. Cada gigatonelada equivale a 1 bilhão de toneladas.
A Organização das Nações Unidas (ONU) lembra que até o início de outubro de 2023, foram registrados 86 dias com temperaturas 1,5°C acima dos níveis pré-industriais e que setembro foi o mês mais quente já registrado, com temperaturas médias globais 1,8°C acima dos níveis pré-industriais.