Um espaço dedicado a conservação genética de peixes que estavam extintos. O projeto Piabanha funciona na sede da Pesagro, há poucos quilômetros do centro no município de Itaocara, no noroeste do estado do Rio. Há 26 anos, pesquisadores tem uma missão de recuperar peixes vulneráveis que estão na lista de ameaçados, a primeira espécie nesse processo foi a piabanha, que hoje já é encontrada com mais facilidade na região.
Um grupo de pesquisadores e voluntários se dedicam em fazer um levantamento cuidadoso dos animais, um trabalho que é reconhecido nacionalmente, já que o peixe piabanha que dá nome ao projeto, estava em extrema extinção, mas hoje é encontrada facilmente, principalmente no trecho que o rio Paraíba do Sul, corta Itaocara.
O biológo Guilherme de Souza, começou toda essa história e entende que o projeto conseguiu se adaptar as novas tecnologias da ciência nesta área. Um exemplo é como tem sido feito a formação do banco genético do grumatã. Depois que os peixes são retirados da natureza, cada indivíduo recebe um chip, depois é feito um cruzamento genético que encontra peixes que não tem parentesco. Depois macho e fêmea, ficam em tanques para se reproduzirem.
Os peixes da espécie surubim também passam por um controle rigoroso, pelo menos oito mil deles ficam em um tanque. Uma vez por mês, é feita uma avaliação para acompanhar o crescimento dos animais. O estudo sobre os surubim está só começando, vai servir como base para muitos projetos acadêmicos, mas principalmente para entender o comportamento deles.
Quando observamos o rio Paraíba do Sul que entendemos o resultado de todo esse trabalho. O rio tem vida e uma força, que não vemos em outros trechos.