A Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (Seduct) lançou nessa segunda-feira (16), o projeto Reciclar na Rede, no auditório da Prefeitura de Campos, no Norte Fluminense.
O Grupo Gotta abriu o evento com a apresentação do espetáculo “Quem vai salvar a vida?” Uma adaptação do livro da escritora Ruth Rocha, que fala sobre conscientização ambiental. O Reciclar na Rede será desenvolvido por meio do Programa Municipal de Educação Ambiental (PROMEA) que envolve, além da Seduct, a Secretaria de Planejamento Urbano, Mobilidade e Meio Ambiente e a Secretaria de Serviços Públicos. A Vital Engenharia também é parceira no serviço.
O objetivo, segundo a Prefeitura, é promover a educação ambiental através da coleta seletiva, com foco na responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; promover a inclusão social através da reciclagem; e maior conscientização dos alunos referentes à limpeza pública e a destinação correta dos resíduos gerados nas escolas, nas residências e nas vias públicas.
De acordo com a coordenadora de Ciências da Natureza e Educação Ambiental da Seduct, Ísis Vivório, o projeto vai desenvolver várias atividades com os alunos, entre elas, fazer o caminho do lixo que vai percorrer aterros, cooperativas, até o produto final.
“Além disso, serão realizadas atividades semanais e enviadas para as escolas. Segundo a Vital, a coleta de lixo reciclável ainda é muito pequena no município, queremos mudar isso, envolvendo toda a comunidade escolar, ressaltou Ísis.
O secretário de educação, ciência e tecnologia, Marcelo Feres, ressaltou a importância da união das secretarias e subsecretárias no desenvolvimento dos trabalhos. “A união de todos é importante. O ideal, na coleta de lixo seco é de 30%, e nós não chegamos a 3%. O processo educacional é importante para que todos passam desempenhar seus papeis. O primeiro passo tem que ser dado. Se eu quero uma rua limpa, preciso primeiro limpar minha calçada. Uma cidade limpa se faz de ruas, calçadas e bairros limpos e, para isso, é fundamental um trabalho de equipe” disse o secretário.
A subsecretária de Educação, Rita Abreu, anunciou que a meta é ampliar o número de escolas no projeto, que atualmente é de 28 unidades. “Essa iniciativa visa estimular a conscientização do cuidado com meio ambiente e o descarte adequado do lixo produzido em nossas unidades escolares, refletindo também na mudança hábitos na residência de nossos alunos. A escola é um espaço de ações interativas, multidisciplinares e abrangentes na comunidade a qual está inserida”, diz Rita.
A subsecretária de Ciência e Tecnologia Suzana da Hora, lembrou que no processo de seleção das startups foi selecionado um projeto ligado à consciência educacional. “Através desse projeto as pessoas vão poder fazer sua própria reciclagem através de um aplicativo.
“Estou muito contente com esse projeto, pois, devemos nos conscientizar que não existe planeta B, só temos esse e temos que cuidar”, lembra Suzana.
O secretário de Meio Ambiente, Renê Justen disse que é difícil quebrar hábitos. “A gente precisa de uma nova política de Educação Ambiental e nada melhor que começar nas escolas, pois lá temos multiplicadores” falou Renê.