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Instituto Estadual do Ambiente fecha carvoaria clandestina no noroeste fluminense

Equipes do Governo do RJ localizaram espaço com 12 fornos usados na produção de carvão, que foram inutilizados. Fiscais também autuaram empresa por contaminação do solo

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Equipes do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) localizaram uma carvoaria clandestina em Comendador Venâncio, em Itaperuna, no Noroeste Fluminense, onde 12 fornos eram usados para a produção clandestina de carvão. Cinco dos equipamentos estavam em plena atividade de queima de madeira nativa de Mata Atlântica no território onde também foi constatada extensa área desmatada.

A ação foi planejada a partir de informações de denúncia anônima com apoio da Superintendência Regional do Baixo Paraíba do Sul (SUPBAP), que vistoriou os pontos mapeados em Itaperuna e em Italva, cidade na mesma região, durante operação nesta terça-feira (21/5). Os responsáveis responderão por crimes ambientais.

– É fundamental que a população siga contribuindo para que nossas forças de segurança e de fiscalização, como as que atuam em nome do Inea no combate aos crimes ambientais. Esta é mais uma ação que confirma que nossos esforços estão valendo a pena para garantir que nosso ambiente siga vivo e preservado, garantindo o bem-estar da nossa população – avalia o governador Cláudio Castro.

Em Itaperuna, os técnicos destruíram as estruturas dos fornos e conseguiram apagar o foco de incêndio que já ganhava força devido à queima da madeira para a produção de carvão. No momento da fiscalização, não havia ninguém no local.

– Estamos avançando com as nossas operações no estado com o objetivo de proteger o patrimônio ambiental. Vamos continuar combatendo o desmatamento e outros crimes contra o meio ambiente – destacou o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.

Solo contaminado e intervenções em rio

Na cidade vizinha, os técnicos vistoriaram uma oficina e uma empresa de recapeamento de pneus que estavam funcionando sem licenças ambientais. Durante a inspeção, a equipe confirmou a contaminação do solo e autuou a empresa por falta de documentação obrigatória (licença ambiental) e pela contaminação ambiental. Também foram suspensas as atividades até a regularização da documentação junto ao órgão ambiental competente.

Também em Italva, os servidores do Inea identificaram intervenções em um rio sem as devidas autorizações. A operação foi imediatamente paralisada e os responsáveis foram notificados.

 

Fonte: INEA

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